novembro 06, 2008

ensaio sobre a cegueira

até aonde somos capazes de ir? essa é a pergunta que me faço desde que assisti ao filme “ensaio sobre a cegueira”. um filme que toca fundo na alma e no coração, pois mostra – sem disfarce - o quanto somos frágeis e dependentes, mas ao mesmo tempo o quanto somos fortes na busca pela sobrevivência. contraditório? nem tanto, principalmente quando os olhos faltam e sobram o medo, a angústia, a luz branca e infinitas perguntas sem respostas. os olhos [que costuma ser identificados como espelhos da alma] refletem uma alma triste. sem cor. sem rumo.
Edepois de um tempo, a vida vai se acomodando sem visão, aguçando outros sentidos.um dia após o outro. e quando tudo parece que vai [voltar ao normal] a alegria dá lugar a um desespero silencioso. porque nada será como antes. jamais.

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