não tem jeito, 2008 está indo embora devagar. sem querer. uma despedida estranha já que o ano está passando como filme pela cabeça [ sinal de quem acabou de assistir a retrospectiva 2008]. mas quero lembrar só dos momentos bons. [ os ruins se fazem lembrar sem muito esforço ]. algumas certezas desfeitas. algumas outras reforçadas. outras ainda adquiridas. no decorrer desse ano aprendi que não podemos confiar no futuro [ele chega rápido ]. é melhor viver o presente. [ estou apostando nisso também para 2009].
lista de objetivos feita.
sonhos refeitos.
sorriso nos lábios.
esperança tatuada no corpo e na alma.
é assim que quero começar 2009.
feliz ano que chega.
dezembro 26, 2008
dezembro 18, 2008
o querer sempre mais
somos seres estranhos, afinal estamos sempre querendo mais e mais.
um instinto voraz de saciar o insaciável.
senão, vejamos:
se nos dão a mão, queremos também o pé e um pedaço do coração [quiçá o coração inteiro]
se nos dão um abraço, queremos o beijo, o carinho, o afeto.
se nos dão um pedaço de bolo, queremos também a coca-cola [e para alguns só serve se for com gêlo]
se nos dão o almoço, queremos também o pedacinho da cama para um cochilo [mesmo que rápido].
e assim vai.
e o que há de errado em querer mais? penso que nesta busca corremos um único e perigoso risco: não aproveitar o que de fato está sendo ofertado. não viver o hoje. o agora. o presente.
sejamos para sempre insaciáveis, mas sendo inteiramente saciados de doces momentos. porque estes sim se tornam preciosos demais. principalmente porque já foram. viraram passado. lembranças.
um instinto voraz de saciar o insaciável.
senão, vejamos:
se nos dão a mão, queremos também o pé e um pedaço do coração [quiçá o coração inteiro]
se nos dão um abraço, queremos o beijo, o carinho, o afeto.
se nos dão um pedaço de bolo, queremos também a coca-cola [e para alguns só serve se for com gêlo]
se nos dão o almoço, queremos também o pedacinho da cama para um cochilo [mesmo que rápido].
e assim vai.
e o que há de errado em querer mais? penso que nesta busca corremos um único e perigoso risco: não aproveitar o que de fato está sendo ofertado. não viver o hoje. o agora. o presente.
sejamos para sempre insaciáveis, mas sendo inteiramente saciados de doces momentos. porque estes sim se tornam preciosos demais. principalmente porque já foram. viraram passado. lembranças.
dezembro 17, 2008
despedida
senti como uma despedida. dos momentos. dos sorrisos. da vertigem. dos sabores. dos silêncios. dos afagos. do carinho. no fundo estamos sempre nos despedindo de alguma coisa. é natural. é a vida. a despedida não foi explicita aos ouvidos. mas foi escandalosamente visível aos olhos. faltam palavras. sobram sentimentos. restam intenções.
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