agosto 31, 2008

o tempo

às vezes implacável. às vezes devagar. muitas vezes amigo. é assim q o encaro. mas nem sempre ele trás as respostas que queremos ou ainda os finais-felizes que tanto desejamos. mas, disso eu não tenho dúvidas: ele sempre é o ombro certo para qualquer dor [ principalmente para aquelas que parecem infinitas].

engraçado, mas parece que o tempo tem a medida exata da distância entre o desespero e a serenidade. é ele quem dita a hora da mudança desse estado de espírito: nem antes, nem depois, mas no momento exato.

hoje me peguei pensando: está passando tão rápido. de repente já estamos no final do ano (faltam apenas 120 dias) e já escuto ao longe o toque do sino do papai noel e os fogos de artifício. planos feitos precisam ser revistos ( se ainda dá para fazer) e já penso no que posso realizar no ano quem vem.

de fato, ele é assim: não perdoa. não espera. por isso, precisamos viver tudo - intensamente. não fugir. não nos esconder em desculpas esfarrapadas. para que, daqui para frente não possamos reclamar: perdemos tempo.


[ compositor de destinos, tambor de todos os ritmos tempo, tempo, tempo, tempo, entro nun acordo contigo] oração ao tempo

agosto 28, 2008

azul da cor do mar




agora eu sei o que o flávio venturine quis falar quando escreveu a frase: “azul da cor do mar”. me deparei com um azul único. profundo. intenso. e foi como se tivesse visto o mar pela primeira vez: pura emoção. abri bem os olhos e disse: muito prazer sr. Pacífico. aos poucos fui tomada de azul. de paz. de amor. aos poucos nasceu no meu rosto um sorriso tímido de pura felicidade. uma vontade infinita de abraçar o mundo. de sair voando. de agradecer [ e assim o fiz ].
me senti feliz sem me importar com os que acham esses sentimentos ridículos [ coitado deles ] que não conseguem se entregar.
me descobri feita de azul da cor do mar e de momentos preciosos [ como este ].